terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Di Cavalcanti - Pintor brasileiro !




Biografia

Emiliano Di Cavalcanti nasceu em 1897, no Rio de Janeiro, na casa de José do Patrocínio, que era casado com uma tia do futuro pintor.

Quando seu pai morre em 1914, Di obriga-se a trabalhar e faz ilustrações para a Fon-Fon (revista). Antes que os trepidantes anos 20 se inaugurem, vamos encontrá-lo estudando Direito. Em 1916, transferindo-se para São Paulo, ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Segue fazendo ilustrações e começa a pintar. O jovem Di Cavalcanti freqüenta o atelier do impressionista George Fischer Elpons e torna-se amigo de Mário e Oswald de Andrade.

Em 1921 casa-se com Maria, filha de um primo-irmão de seu pai.

Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealiza e organiza a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, criando para essa ocasião as peças promocionais do evento: catálogo e programa.

Faz sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. Freqüenta a Academia Ranson. Expõe em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdan e Paris. Conhece Picasso, Léger, Matisse, Eric Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses.

Retorna ao Brasil em 1926 e ingressa no Partido Comunista. Segue fazendo ilustrações. Faz nova viagem a Paris e cria os painéis de decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.

Os anos 30 encontram um Di Cavalcanti imerso em dúvidas quanto a sua liberdade como homem, artista e dogmas partidários.

Inicia suas participações em exposições coletivas, salões nacionais e internacionais como a International Art Center em Nova Iorque. Em 1932, funda em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos. Sofre sua primeira prisão em 1932 durante a Revolução Paulista. Casa-se com a pintora Noêmia Mourão. Publica o álbum A Realidade Brasileira, série de doze desenhos satirizando o militarismo da época. Em Paris, em 1938, trabalha na rádio Diffusion Française nas emissões Paris Mondial. Viaja ao Recife e Lisboa onde expõe no salão “O Século” quando retorna é preso novamente no Rio de Janeiro. Em 1936 esconde-se na Ilha de Paquetá e é preso com Noêmia. Libertado por amigos, segue para Paris, lá permanecendo até 1940. Em 1937 recebe medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica, em Paris.

Com a iminência da Segunda Guerra deixa Paris. Retorna ao Brasil, fixando-se em São Paulo. Um lote de mais de quarenta obras despachadas da Europa não chegam ao destino, extraviam-se. Passa a combater abertamente o abstracionismo através de conferências e artigos. Viaja para o Uruguai e Argentina, expondo em Buenos Aires. Conhece Zuília, que se torna uma de suas modelos preferidas. Em 1946 retorna à Paris em busca dos quadros desaparecidos, nesse mesmo ano expõe no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa. Ilustra livros de Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1947 entra em crise com Noêmia Mourão - "uma personalidade que se basta, uma artista, e de temperamento muito complicado…". Participa com Anita Malfatti e Lasar Segall do júri de premiação de pintura do Grupo dos 19. Segue criticando o abstracionismo. Expõe na Cidade do México em 1949.

É convidado e participa da I Bienal de São Paulo, 1951. Faz uma doação generosa ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, constituída de mais de quinhentos desenhos. Beryl passa a ser sua companheira. Nega-se a participar da Bienal de Veneza. Recebe a láurea de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo, prêmio dividido com Alfredo Volpi.

Em 1954 o MAM, Rio de Janeiro, realiza exposição retrospectivas de seus trabalhos. Faz novas exposições na Bacia do Prata, retornando à Montevidéu e Buenos Aires. PublicaViagem de minha vida. 1956 é o ano de sua participação na Bienal de Veneza e recebe o I Prêmio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste. Adota Elizabeth, filha de Beryl. Seus trabalhos fazem parte de exposição itinerante por países europeus. Recebe proposta de Oscar Niemeyer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada também pinta as estações para a Via-sacra da catedral de Brasília.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A crônica do seu país...

Arnaldo Jabor escreveu uma crônica sobre os brasileiros. Lida a crônica, o alunos fizeram o mesmo sobre o país de origem...
cronica Jabor: http://tatimolini.wordpress.com/2008/09/19/cronica-inteligente-de-arnaldo-jabor-brasileiro/

E VOCÊ? QUER ESCREVER ALGO SOBRE O SEU PAÍS?

Colombianos...


Colombiano é um povo alegre. Mentira. Colombiano é conformista.

Nas pesquisas internacionais, o povo colombiano sempre é um dos povos mais alegres do mundo. E como? Com mais de 40% de pobreza, violência, guerra interna, drogas, etc, o que o povo colombiano é, é um povo conformista que não espera nada melhor da vida ou do governo.


Colombiano é um povo inteligente. Mentira. Colombiano é malandrão.

Temos poucos cientistas ou escritores famosos. Temos pouca tecnologia local. Não temos soluções para nossos muitos problemas. Mas temos muitos malandrões orgulhosos de arrumar uma boquinha aqui e outra lá.


Colombiano é um povo religioso. Mentira. Colombiano esta sempre arrependido.

Colômbia é famosa por suas drogas. Os narcotraficantes matam, roubam, mentem e vão a igreja pelo menos uma vez por semana. Os ladrões e os criminosos são todos religiosos. Mas pode você ser realmente religioso quando você é tão ruim?


(Juliana perez)



Americanos...


Fisicamente, todos os Americanos estão gordos. Mentira.


Num pais como os EUA onde o mercado de comida é bem grande e a maior parte dos produtos estão derivados de queijo, o povo come demais e de qualidade pior. A saúde deles esta muito mal e frequentemente as crianças e adultos estão gordos.


Mas nem todos os Americanos estão gordos. Os mais educados e menos ignorantes tem a saúde melhor e não compram “fast food”.



Os Americanos realmente crêem que o Estados Unidos é o melhor país no mundo. Verdade.


Nossa cultura, midia, a historia e o governo sempre falam de nossa superioridade e qualidade de vida e democracia. Eu acho que é mais como propaganda e publicidade, do que realidade.


Mas nos sabemos também, que novamente muitas leis estão mudando e nós estamos perdendo muita liberdade. E se o governo nao tem força para proteger nossa saúde e educação e a prioridade esta em ajudar os bancos que quebram as leis, nao podem falar que nos temos o melhor país do mundo. Mas, a maior parte do o população crê que nós ainda somos o melhor. Esta é uma grande ilusão.



Os Americanos que você reencontra fora da pais falam mais alto do que todos os outros estrangeiros. Verdade, com uma exceção.


Sim, Americanos sempre falam rapidamente e alto, mas eles tem competição com os brasileiros que falam bem alto também. Juntos fazem muito barulho. As duas culturas estão orgulhosas mas normalmente nao modestas...


Todos os Americanos são superficiais. Mentira.

Nao TODOS, mas muitos. O jovem em particular.


(Tracey Berlung)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mês dos namorados nos EUA - Poesia Brasileira !!!


Namorado: Ter ou nao ter, é uma questão (Carlos Drummond de Andrade)

Quem nao tem namorado é alguém que tirou férias nao remuneradas de si
mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado
de verdade é muito raro. Necessita de adivinhaçao, de pele, de saliva,
lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.

Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixao é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil.

Namorado nao precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer
proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase
desmaia pedindo proteçao. A proteçao dele nao precisa ser parruda,
decidida, ou bandoleira: basta um olhar de compreensao ou mesmo de
afliçao.

Quem nao tem namorado nao é quem nao tem um amor: é quem nao sabe o
gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um
envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode nao ter namorado.

Nao tem namorado quem nao sabe o gosto da chuva, cinema sessao das duas,
medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Nao tem
namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar
sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Nao tem namorado quem faz
pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a
felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.

Nao tem namorado quem nao sabe o valor de maos dadas; de carinho
escondido na hora que passa o filme; de flor catada no muro e entregue
de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico
Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a
meia rasgada; de ânsia de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô,
bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Nao tem namorado quem nao gosta de dormir agarrado, fazer sesta
abraçado, fazer compra junto. Nao tem namorado quem nao gosta de falar
do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro
dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Nao
tem namorado quem nao redescobre a criança própria e a do amado e sai
com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton
Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical na Metro.

Nao tem namorado quem nao tem música secreta com ele, quem nao dedica
livros, quem nao recorta artigos, quem nao chateia com o fato de o seu
bem ser paquerado. Nao tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem
curtir; quem curte sem aprofundar. Nao tem namorado quem nunca sentiu o
gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou
meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Nao tem namorado quem
ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de
obrigaçoes; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Nao tem
namorado quem confunde solidao com ficar sozinho. Nao tem namorado quem
nao fala sozinho, nao ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.

Se você nao tem namorado porque nao descobriu que o amor é alegre e você
vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve,
aquela de chita e passeie de maos dadas com o ar.

Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricçoes
de esperança. De alma escovada e coraçao estouvado, saia do quintal de
si mesmo e descubra o próprio jardim.

Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua
janela.

Ponha intençoes de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de
fada. Ande como se o chao estivesse repleto de sons de flauta e do céu
descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante
a dizer frases sutis e palavras de galanteria.

Se você nao tem namorado é porque ainda nao enlouqueceu aquele pouquinho
necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
Enlou-cresça.

Opinião

Quando eu estava assistindo o vídeo, eu não tive a reação imediata que Arnaldo Jabor fosse racista ou que o comentário no contexto fosse necessariamente racista. Minha interpretação foi que as praticas barbarias, sobre as que ele estava falando, são o resultado das situações extremas que a sociedade lá foi submetida. Eu também entendi que a sociedade do Haiti estivesse furada pelos muitos problemas que ele mencionou. De modo que não fosse impossível acreditar que ele estava falando das praticas africanas barbaras que ainda sobrevivem. A menos que ele estivesse tentando dizer algo assim, é muito possível que o comentário sim fosse racista e minha impressão fosse um pouco ingénua. Por que as praticas de todas as culturas muitos anos atras podem ser vistas como barbaras por nos agora, mais ele escolheu as palavras de tal forma que o ouvinte pensa sobre as praticas barbaras africanas e não as praticas barbaras de outras culturas. No caso do embaixador do Haiti em Brasil, eu achei o comentário muito egoísta. Eu fiquei com a impressão que ele estivesse pensando unicamente sobre o que ele pudesse aproveitar da situação.


(Juliana Perez)


* Alunas assistiram videos sobre comentarios ploemicos sobre o Terremoto no Haiti e tinham que escrever um artigo de opinião.

videos assistidos: http://www.youtube.com/watch?v=0e4boULzkEk e http://www.youtube.com/watch?v=wQhgagjq5J8

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Expressões idiomáticas

- Reescrever o texto substituindo as expressoes e girias !

Texto original:

"Ontem, quase “perdi a cabeça” com minha irmã, que “é um zero à esquerda”: esqueceu de me dar um recado importante sobre um colega de trabalho que “bateu as botas”. “Armei o maior barraco” por conta disso, afinal, conversar com ela não adianta, pois é um “osso duro de roer”. Na verdade, vivemos “batendo boca” porque ela não gosta que eu “toque em seu ponto fraco”, chamando-a de “cara-de-pau”, “pé-frio”, “mão-de-vaca” e tudo o que imagino que ela realmente seja.

Nunca nos demos bem desde a infância, quando eu fazia algo errado e ela “dava com a língua nos dentes” e me fazia “entrar em fria”. Acho que herdou de meu pai esse jeito de ser, afinal, “filho de peixe peixinho é”, e realmente eles são “farinha do mesmo saco”.

Um dia ainda perdôo essa “dor de cotovelo” que minha irmã tem de mim !"


Texto reescrito:


"Ontem, quase fiquei louco com minha irmã, que não importa para nada: esqueceu de me dar um recado importante sobre um colega de trabalho que morreu. Fiquei bravo e gritei para ela por conta disso, afinal, conversar com ela não adianta, pois é teimosa. Na verdade, vivemos gritando e discutindo porque ela não gosta que eu fale de suas fraquezas, chamando-a de impertinente, má sorte, egoísta com o dinheiro e tudo o que imagino que ela realmente seja. Nunca nos demos bem desde a infância, quando eu fazia algo errado e ela contava para meus pais e me fazia a vida muito complicada. Acho que herdou de meu pai esse jeito de ser, afinal, ela é exatamente como meu pai, e realmente eles são dois mesquinhos. Um dia ainda perdôo esse ciume que minha irmã tem de mim ! "


Juliana Perez ( avançado)